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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

UMA CALORIA É UMA CALORIA?

Tal como acontece com outros temas igualmente polêmicos, os defensores de ambos os lados são capazes de fornecer dados e pontos de vista que suportam o seu ponto de vista. Mas e então, uma caloria é uma caloria?

Assumindo que a ingestão de calorias pode ser controlada (e a ingestão de proteína é suficiente), as quantidades de carboidratos e gordura tendem a ter um efeito mínimo, praticamente negligenciável.

Poderão existir exceções em condições extremas, tal como no caso de indivíduos que pretendem obter uma % de gordura muito reduzida ou são muito obesos, mas isso não se aplica à maioria das pessoas.

Nesse respeito, uma vez que se ingira a quantidade adequada de proteína, de um ponto de vista de perda de gordura, parece que não importa muito qual é o tipo de dieta que se escolhe.

O que acontece na realidade é que determinados alimentos saciam muito mais o apetite do que outros. Como exemplo, alimentos não processados como os vegetais, tubérculos (batata-doce, cenoura), 

frutas mantêm o apetite controlado durante mais tempo do que alimentos refinados como biscoitos, bolos, pão e outros doces. Por isso sim, pode-se afirmar que a proveniência das calorias tem alguma importância.

É sempre preferível basear a sua dieta em alimentos completos, do que em alimentos refinados, até porque são mais nutritivos. Apenas como exemplo, o consumo de refrigerantes aumenta as probabilidades de desenvolvimentos de diabetes tipo 2 (6) , enquanto o consumo de frutas está associado a um menor risco (7).

Irá sentir-se bastante melhor em termos de saúde, níveis de energia, em termos de controlo do apetite, se apostar em alimentos frescos e não processados do que se ingerir sobretudo “comida de plástico”.




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